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Formação de Gráfico
Análise técnica é o estudo da atividade do mercado, feita
primariamente através do uso de gráficos e de seus padrões (análise gráfica
clássica) e posteriormente, principalmente após o advento dos computadores de uso
pessoal, combinada com o uso de indicadores matemáticos e estatísticos complementares.
A análise técnica só veio tomar a forma que será de seu
conhecimento no final do século XIX, quando Charles H. Dow criou um índice - o Dow Jones
- para servir como um barômetro da tendência geral dos negócios. Ao criá-lo, não
pensou nele como um invento para prognosticar o mercado de ações e nem como um guia para
os investidores. Numa série de artigos para o Wall Street Journal, criou os princípios
básicos de sua teoria e, após a sua morte em 1902, seu sucessor no jornal, William P.
Hamilton, ao longo de 27 anos de trabalho, ordenou e formulou então a Teoria de Dow como
hoje é conhecida, a espinha dorsal da análise dos gráficos de barras. E falando em barras, é por onde começaremos:
A BARRA DE PREÇOS:
![]() O preço de abertura de uma barra reflete a opinião de valor
dos leigos. Depois de ler o jornal da manhã e dar alguns telefonemas, ligam para seus
assessores passando-lhes ordens para serem executadas na abertura do pregão.
O preço de fechamento de uma barra tende a refletir a atividade
dos investidores profissionais. Eles observam o mercado durante o dia, respondem às
mudanças e tornam-se bastante ativos especialmente no final do pregão, próximo do
fechamento.
A máxima de cada barra representa a força máxima dos
compradores naquele dia, isto é, o limite até onde suas compras empurraram o preço para
cima até esbarrarem na resistência oferecida pelos vendedores.
A mínima de cada barra representa a força máxima dos
vendedores naquele dia, isto é, o limite até onde suas vendas empurraram o preço para
baixo até esbarrarem no suporte oferecido pelos compradores.
A distância entre a máxima e a mínima de qualquer barra
revela a intensidade do conflito entre compradores e vendedores. Uma barra de tamanho
médio define um mercado relativamente tranqüilo. Uma barra que é apenas metade da de
tamanho médio revela um mercado sonolento e desinteressado. Uma barra que é o dobro da
média mostra um mercado em ebulição, onde compradores e vendedores batalham em todos os
momentos.
Para que possa entender melhor ainda o significado de uma barra, de
como se processa a luta entre compradores e vendedores ao longo de um dia de pregão, vou
dissecá-la, criando um desdobramento hipotético Imagine, agora, que o pregão fosse
dividido em 18 períodos de 15 minutos com intervalos de 1 minuto e que cada barra de 15
minutos fosse construída de maneira idêntica à barra diária, com o preço de abertura,
o preço máxima, o preço mínimo mínima e preço de fechamento. No final do dia,
utilizando dois eixos perpendiculares (o horizontal representando uma escala de tempo e o
vertical de valor), é possível verificar, através da movimentação das barras de 15
minutos, como foi o pregão daquele dia.
![]() No exemplo acima, a abertura do dia foi a R$ 4,20. Depois, o preço
cedeu ligeiramente até R$ 4,00 e subiu até 9,20, onde encontrou a primeira resistência
do dia. Em seguida, os vendedores passaram a ditar os rumos do mercado e, nas 4 barras
seguintes, conseguiram empurrar os preços para baixo até R$ 2,10, onde encontraram
suporte. Nas duas barras seguintes, os compradores empurraram os preços de volta para
cima a R$ 9,20, mas novamente os vendedores entraram em cena no mesmo nível onde tinham
sido bem sucedidos anteriormente.
A lembrança de sucesso ou insucesso de compras e vendas feitas em
certos níveis de preço é uma das principais razões para que estes se transformem em
suporte ou resistência.
Mais uma vez empurraram o preço de volta para R$ 2,20, chegando,
inclusive, a quebrar o suporte até então existente, empurrando o preço para R$ 1,80.
Novamente os compradores entraram em cena e levaram o preço de volta até R$ 9,20.
Todavia, apesar da resistência oferecida pelos vendedores, bem sucedidos nas duas vezes
anteriores, a força dos compradores foi maior, conseguindo quebrar a resistência de
R$ 9,20 e empurrar o preço até R$ 13,00. Neste nível, os vendedores voltaram à carga e
empurraram o preço de volta para R$ 11,20 no último negócio do dia (fechamento).
Todas estas idas e vindas de um dia de pregão, quando vistas numa
barra de um gráfico diário tomam a aparência da barra mais encorpada, a última do
gráfico da página anterior. Ela incorpora o preço do primeiro negócio do dia
(abertura), a máxima atingida dentro do dia, a mínima atingida dentro do dia e o último
negócio do dia (fechamento).
Como se pode ver, apesar de não detalhar todas as oscilações do
mercado naquele dia (os níveis de suporte e resistência intermediários não podem ser
vistos), revela uma boa parte do todo. Neste dia, os compradores venceram a batalha.
Ao longo desta revista e das próximas, freqüentemente você lerá
textos com referências a gráficos intradia, diários, semanais e mensais. São assim
designados em função da construção da barra.
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