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15 coisas que as crianças devem saber sobre dinheiro

Poupar, investir, evitar empréstimos, empreender - o que os pais devem ensinar a seus filhos antes que eles cresçam

Cofrinho: aprender a poupar e, depois, a investir é um dos ensinamentos mais importantes.

São Paulo - Educação financeira deve começar cedo, de preferência na infância, a partir do momento em que a criança começa a ganhar sua mesada. Porém, muitos pais ficam perdidos na hora de falar sobre dinheiro com seus filhos, sem saber a hora certa de introduzir a mesada, o cartão de crédito, de falar de trabalho ou de abrir mão da “corujice” para que os jovens conquistem sua independência. Pensando nisso, a educadora financeira Silvia Alambert, diretora do programa “The Money Camp” no Brasil, elaborou 15 regras de ouro que pais e filhos devem saber sobre dinheiro.

1) Somente gaste dinheiro depois de pagar a si mesmo.

Em outras palavras, antes de gastar, poupe uma parcela do que recebeu e guarde-a no porquinho como forma de “remuneração a si mesmo”. Para as crianças, o ideal é sempre separar 10% da quantia recebida, já que a cifra redonda facilita o cálculo dos mais jovens. O percentual pode crescer à medida que a renda aumenta e, no futuro, essa poupança pode ser investida. “A melhor época para se poupar bastante é a juventude, quando não existem compromissos como filhos e longos financiamentos”, arremata Silvia Alambert.

2) O dinheiro é apenas uma ferramenta para se alcançar sonhos.

Quando as crianças começarem a pedir coisas, é hora de considerar a introdução da mesada, pois significa que elas já entenderam a função social do dinheiro. Para definir o valor ideal, uma dica é sondar com outros pais do convívio social quanto seus filhos recebem. “O valor não pode ser tão alto que sobre muito, nem tão baixo que a criança se sinta excluída de seu grupo”, diz Silvia Alambert. Seja qual for o valor, o mais importante é que ele caiba com folga no orçamento da família e acompanhe o aumento dos preços e do padrão de consumo das crianças ao longo dos anos. Para que a mesada cumpra o objetivo de ensinar as crianças a gerenciar o dinheiro, é essencial que os pais nunca faltem com o pagamento.

3) Quem administra bem 1 real saberá administrar 1.000.000 de reais.

Seja qual for o valor da mesada, ela deve durar por todo o mês ou semana, dependendo da periodicidade adotada pela família. Se o dinheiro acabar antes do tempo, os pais não devem ceder. Nada de dar ou emprestar dinheiro. “Essa não é a realidade da vida adulta. A criança precisa entender que dinheiro é um recurso finito. Se você tem, pode gastar. Se não tem, não pode”, aconselha a educadora. Mais do que isso, as crianças não devem se acostumar a recorrer a empréstimos, para não levarem esse mau hábito para a vida adulta. “Recorrer aos bancos é apenas para quem já entende bem como as coisas funcionam, e deve ser encarado como exceção”, ressalva.

4) Seu conhecimento é o que o levará a gerar riqueza. Compartilhar as tarefas de casa faz parte do bom convívio familiar.

Ganhar mesada não deve implicar ajudar em casa e vice-versa. Segundo Silvia, a mesada é uma ferramenta educacional, e não um salário. Por outro lado, ajudar nas tarefas de casa deve ser obrigação de todos os membros da família, sem necessidade de remuneração. “É um grande erro associar as tarefas domésticas à mesada. Os filhos podem começar a cobrar para fazer as coisas, ou então deixar de cumprir suas obrigações quando não estiverem precisando de dinheiro”, explica a educadora. Os filhos devem entender que não é trabalhar em troca de uma recompensa que faz alguém enriquecer, mas sim a forma como a pessoa aplica seu conhecimento sobre finanças e trabalho no seu dia a dia.

5) Se precisar de orientação sobre o bom uso do dinheiro, estou aqui.

Os pais não devem impor o que os filhos devem fazer com o dinheiro, nem proibir seus gastos. Uma boa maneira de ensinar sobre o que é importante e o que é supérfluo é fazer com que os filhos paguem da própria mesada seus gastos extras, como a pizza do meio da semana ou a ida a uma lanchonete na última sexta-feira do mês. A ideia não é classificar certas despesas como “inúteis”, mas sim incentivar as crianças a pensarem bem antes de gastar o dinheiro com itens que não sejam essenciais.

6) Estude para se tornar um bom empregador.

Aos 13 anos de idade, é bom que as crianças já comecem a pensar em maneiras de ganhar dinheiro quando tiverem 16, idade mínima para se começar a trabalhar no Brasil. Isso não significa que elas terão, necessariamente, que arrumar um emprego formal, mas devem, pelo menos, buscar fontes de renda alternativas à mesada. E aí, vale usar a criatividade: criar brechós para vender roupas, livros e outros itens que não sejam mais usados, alugar os próprios games pela internet, fazer bijuteria para vender, e assim por diante. Para Silvia Alambert, os pais devem ensinar a ideia de que o dinheiro vem do trabalho e do empreendedorismo. “No mercado, hoje em dia, há muita pressão. Não se deve mais pensar em ser empregado, mas em se tornar um bom empregador quando adulto”, afirma.

7) Aproveite para quebrar enquanto você ainda é jovem.

Muita gente quebra quando consegue o primeiro emprego e começa a usar recursos como cheque, cartão de crédito e outras formas de endividamento. Mas se a pessoa tiver que quebrar para aprender, o melhor é que isso aconteça ainda na infância ou na adolescência. “Os pais devem deixar o filho quebrar e resistir a suas queixas quando ele estiver em casa no fim de semana porque gastou demais. Essa dor será inesquecível, e quando chegar o primeiro cartão de crédito, ele vai lembrar”, diz Silvia.





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