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Os custos mais baixos dos fundos com cotas negociadas na bolsa

12.05.10 - Valor Econômico/Por Claudia Kodja

Aquilo que muitas vezes passa despercebido pelo investidor é fundamental hoje em dia para assegurar a rentabilidade justa de seus recursos e a garantia de uma valorização real dos seus investimentos no longo prazo.

Entre inúmeras taxas e tributos, poucas vezes informados com clareza ao investidor, seus ganhos líquidos podem ser reduzidos de forma desproporcional após serem debitados todos os custos de operação e administração dos seus investimentos.

O investidor não precisa se especializar na apuração do custo financeiro, mas seu gestor deve ser capaz de exemplificar o peso das taxas e impostos. Ele só precisa responder a uma pergunta... Quanto vai entrar no seu bolso depois de ' x ' períodos ?

Se você possui o hábito de comparar o valor cobrado pelos serviços prestados no seu dia a dia, porque não questionar os valores pagos àqueles que administram os seus investimentos? No longo prazo, as taxas de administração, expressas sempre em uma base anual, podem fazer uma grande diferença no desempenho de seus investimentos.

No caso das aplicações em renda fixa, suponha R$ 100 mil aplicados por 10 anos. Uma taxa de administração média de 2% ao ano significa 20% do principal, ou seja, R$ 20 mil serão cobrados no período total, apenas para administrar seus investimentos.

Dessa forma não espere que o gerente de seu banco lhe ofereça a oportunidade em renda fixa através da compra de títulos públicos, nos quais a média das taxas de administração chegam ao máximo de 0,5% ao ano. Não há interesse por parte do sistema financeiro em abrir mão de uma receita maior advinda da sua taxa de administração.

Para aqueles que querem investir no mercado de ações, as taxas de administração nos fundos de renda variável podem chegar até a 4% ao ano. Como a taxa de administração é função do valor aplicado e não do seu saldo no fundo, o montante a ser pago não considera a rentabilidade do fundo: ou seja, mesmo que os fundos de renda variável apresentem rentabilidade negativa, ainda assim haverá a cobrança da taxa.

Uma opção recente no mercado de ações brasileiro, mas bastante difundida nos mercados internacionais, são os ETFs, sigla para Exchange Traded Funds. Trata-se de fundos de investimento cujas cotas você pode adquirir como se fossem ações. Os ETFs replicam a evolução de um índice, mas com a particularidade de serem transacionados no mercado da mesma maneira que as ações.

Combinam a diversificação, característica dos fundos de ações, com a facilidade de negociação das ações. Além disso, possuem uma grande vantagem de custos. As taxas de administração variam entre 0,054% até o máximo de 0,69%.

Esses fundos de ações com cotas negociadas em Bolsa têm uma vantagem adicional em relação aos fundos de ações dos bancos: além da menor taxa de administração, são isentos de pagamento de imposto de renda para negociações de até R$ 20 mil no mês. Além do baixo custo, os ETFs são percebidos com mais facilidade pelo investidor, na medida em que os produtos de índice procuram simplesmente igualar os retornos do mercado sem exigir análises sofisticadas à caça das melhores ações ou interação alguma entre a empresa do fundo e o investidor.

No entanto, é importante ressaltar: essa categoria de investimento apresenta melhor performance para aplicações de longo prazo e para composições de índice mais abrangentes, cuja a diversificação de seus ativos permite algum nível de acomodação às constantes variações de mercado. O grande desafio agora é popularizar os ETFs entre as pessoas físicas que desejam investir em ações.

Embora o volume de negociações venha sendo superado e batendo recordes ao longo dos pregões, atualmente os ETFs demandam mais liquidez, especialmente através de uma participação mais ativa do mercado de varejo.

Para se ter uma ideia, conforme informações da BM&FBovespa, a participação do mercado brasileiro de varejo nas negociações de ETFs é baixa quando comparada ao mercado internacional. São cerca de 16% no Brasil, ante aproximadamente 50% no mercado externo.





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