No mercado de capitais brasileiro, as bolsas de valores operam com as seguintes modalidades operacionais: mercado à vista, mercado futuro, mercado à termo e mercado de opções.

Existe uma tabela de corretagem, divulgada através da CVM, que orienta a cobrança das taxas de corretagens, que são aplicadas a qualquer modalidade operacional das bolsas e que constituem-se em receita para as sociedades corretoras, como pagamento do serviço prestado pela compra e venda de ações. O mercado pode trabalhar como uma variação de 100% sobre a tabela oficial, ou seja, aplicada a tabela sobre o volume de operação, poderá ser cobrado um valor de até 2 vezes o valor apurado na tabela, ou não cobrar nada, desde que previamente acertado com o cliente.

As liquidações da operação nas bolsas de valores que integram o SENN serão sempre realizadas pela CLC - Câmara de Liquidação e Custódia. A CLC é uma empresa prestadora de serviços controlada por instituições de comunidade financeira do Rio de Janeiro. É uma câmara de compensação de âmbito nacional voltada para a liquidação de títulos e valores mobiliários negociados em mercado organizados, sobretudo em bolsas de valores.

A CLC foi constituída por iniciativa da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, em julho de 1990, para tornar o sistema de liquidação de bolsa mais seguro e eficiente, dando-lhe abrangência nacional. Com a criação da CLC, os serviços de liquidação das operações deixaram de ficar vinculados a uma só bolsa e foram estendidos para as demais bolsas de valores do país. Além de todo o processo de liquidação das operações, a CLC também administra o sistema de custódia de ações, que compreende a guarda e atualização dos títulos junto às emissoras. Com isso, todas as instituições que operam no mercado deverão estar credenciadas na CLC para guarda e liquidação dos títulos de seus clientes.